Não vamos calar frente as injustiças e lutaremos até que tenhamos JUSTIÇA NESTA TERRA. A união e participação de todos é vital nesta luta.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Inacreditáveis erros médicos 10

Ponte de safena feita em artéria errada

Dois meses depois de uma operação de ponte de safena dupla, que deveria ter salvado a sua vida, o comediante Dana Carvey, que atuava no Saturday Night Live, recebeu uma notícia deprimente: o cirurgião cardíaco havia operado a artéria errada. O homem de 45 anos, e pai de duas crianças pequenas — para resolver o problema de um bloqueio que poderia ter tirado a sua vida — foi encaminhado para outra cirurgia de emergência.
Respondendo ao processo de U$ 7 milhões, que Dana iniciou, o cirurgião disse que foi um erro honesto já que a artéria do paciente esta situada em uma posição incomum no seu coração. Mas Dana não viu assim: “É como remover o rim errado. É um erro grande assim”, ele disse à revista People. [
FDA]


segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Inacreditáveis erros médicos 09

Cirurgia sem anestésico leva homem a sentir cada corte do bisturi


Um homem de West Virginia, nos EUA, alega que uma anestesia inadequada fez com que um homem sentisse todos os cortes do bisturi do cirurgião, um trauma que sua família acredita ter levado o homem a tirar sua própria vida duas semanas depois.
Sherman Sizemore sofreu uma cirurgia exploratória em 2006 para deternimar a causa de suas dores abdominais. Mas durante a cirurgia o homem alegou haver experimentado consciência anestésica, um estado em que o paciente pode sentir dor, pressão ou desconforto durante a operação, mas não pode se comunicar ou sequer mover um músculo.
De acordo com a reclamação o paciente recebeu drogas para paralisá-lo, mas não recebeu a anestesia geral que o levaria à inconsciência e tiraria a capacidade de sentir dor. A família do paciente de 76 anos, que era pastor da igreja Batista, disse que o homem tirou sua própria vida por causa da traumática experiência de estar acordado durante a cirurgia, mas incapaz de gritar de dor. [
MSNBC]


domingo, fevereiro 20, 2011

Inacreditáveis erros médicos 08

Rim saudável é removido no lugar do órgão doente

No estado de Minnesota, nos EUA, um paciente foi submetido a uma remoção de rim por causa de um tumor maligno. Infelizmente o rim removido foi o saudável.
“A descoberta de que este foi o rim errado foi feito no dia seguinte quando o patologista examinou o material e não encontrou evidência de qualquer malignidade”, disse o Dr. Samuel Carlson, o médico chefe do Park Nicollet Hospital. O rim potencialmente canceroso permaneceu intacto e funcionando. [
Wcco]


sábado, fevereiro 19, 2011

Inacreditáveis erros médicos 07

Perna errada é amputada

Não é nada agradável ter que sofrer a terrível perda de uma de suas pernas por amputação, mas ainda é muito pior quando levam a sua perna boa. Este é talvez o caso mais notórios dos que estão aqui listados e ocorreu quando Willie King precisou amputar uma de suas pernas em 1995, na Flórida, nos EUA.
Uma cadeia de erros levou a perna errada a ser preparada para cirurgia e os cirurgiões perceberam o terrível engano no meio do procedimento, quando já era tarde demais.
Como resultado a licença médica do cirurgião foi suspensa por seis meses e ele foi multado em U$ 10 mil. O University Community Hospital de Tampa, onde a cirurgia ocorreu, pagou U$ 900 mil para Willie e o próprio cirurgião pagou mais U$ 250 mil.
Quando
você cobraria por uma de suas pernas? [Find Article]

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Inacreditáveis erros médicos 06

Cirurgia feita no lado errado do cérebro pela terceira vez no mesmo ano.

Foi a terceira vez, no período de um ano, que médicos do Rhode Island Hospital operaram no lado errado do cérebro dos pacientes. O último episódio foi em novembro de 2007 quando os médicos precisaram interromper uma hemorragia intracraniana. Apesar da tomografia mostrar claramente que o problema estava no lado esquerdo da cabeça da paciente o cirurgião começou perfurando o lado direito do crânio da mulher de 82 anos. O erro foi notado logo em seguida e o neurocirurgião prosseguiu a cirurgia no lado correto da cabeça da paciente.
Em fevereiro de 2008 ocorreu algo muito similar no mesmo hospital, e em agosto do mesmo ano, um homem de 86 anos morreu três semanas depois que um cirurgião acidentalmente operou no lado errado de seu cérebro. [
MSNBC]


quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Inacreditáveis erros médicos 05

Cirurgia cardíaca no paciente errado

Joan Morris (um pseudônimo) de 67 anos foi admitida para realizar uma angiografia no cérebro. No dia seguinte ela recebeu, por engano, uma cirurgia cardíaca invasiva para um estudo de eletrofisiologia.
Depois da angiografia ela foi transferida para o andar errado, e ao invés de retornar para seu leito original e receber alta no dia seguinte ela acabou sofrendo uma cirurgia cardíaca que a colocou em riscos de hemorragia, infecção, ataque cardíaco e derrames.
Durante a cirurgia o médico recebeu um telefonema de um colega perguntando “o que você está fazendo com a minha paciente?”. Neste momento foi constatado o enorme erro e a paciente voltou para seu leito em condição estável, depois do estudo ser suspenso. [
Linking Hub]


quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Inacreditáveis erros médicos 04

Uma lembrança de 33 centímetros

Donald Church, de 49 anos, tinha um tumor no seu abdômen quando chegou no Centro Médico da Universidade de Washington, em junho de 2000. Quando ele recebeu alta o tumor havia sido removido, mas um afastador de metal de 33 centímetros de comprimento permaneceu no seu abdômen por engano.
O hospital, que reportou outros quatro incidentes similares entre 1997 e 2000, removeu a peça e pagou U$ 97 mil para Donald. [
Seattle Pi]

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Inacreditáveis erros médicos 03

Testículo de U$ 200 mil

Benjamin Houghton, um veterano da Força Aérea dos EUA de 47 anos agendou uma cirurgia para remover seu testículo esquerdo por temores de câncer. Mas uma série de erros levou à remoção do seu testículo direito.
Quando Benjamin processou o VA Medical Center conseguiu apenas U$ 200 mil por seu testículo perdido. [
AC]

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Inacreditáveis erros médicos 02

Recebeu o pulmão e coração errados

Jésica Santillán, de 17 anos, recebeu o coração e os pulmões de um doador incompatível. Os médicos Centro Médico da Universidade de Duke parecem não ter feito a verificação de compatibilidade antes da cirurgia. Depois de um segundo transplante para corrigir o erro ela sofreu danos neurológicos e outras complicações que adiantaram o seu falecimento.
Jésica tinha sangue tipo ‘O’ e recebeu os órgãos de um doador tipo ‘A’.
O hospital assumiu o erro e fizeram um acordo financeiro com a família da menina. Nenhuma das partes pode comentar o caso. [
CBS News]

domingo, fevereiro 13, 2011

Inacreditáveis erros médicos 01

A clínica de fertilidade que usou o esperma errado
Quando Nancy Andrews dos EUA, de etnia hispânica, engravidou através de fertilização “in vitro” ela e seu marido esperavam uma filha. O que eles não esperavam é que a menina fosse negra, já que seu marido é caucasiano. Exames de DNA indicam que os médicos da clínica utilizaram o esperma de outro homen para inseminar os óvulos de Nancy.
O casal cria a menina como sua filha desde seu nascimento em outubro de 2004, mas estão processando a clínica e o embriologista responsável. [
Daily News]

sábado, fevereiro 12, 2011

Criança vai parar na UTI após medicação errada

Menino estava com dores no estômago e recebeu remédio para asma em unidade de saúde de Cruz das ArmasLucilene Meireles
Primeiro Caderno
Dia-a-diaEdição de segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Uma criança de apenas 4 anos está internada no Hospital Assistência Médica Infantil da Paraíba (Amip), em João Pessoa, desde a semana passada depois de receber um medicamento errado. Em lugar do remédio prescrito pela médica para combater dores estomacais, uma enfermeira da Unidade de Saúde de Cruz das Armas - antigo Lactário - entregou Berotec, medicamento indicado para casos de asma. O remédio foi administrado em uma única dose, causando uma forte reação na criança, que foi encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Uma parente do menino, a funcionária pública Rita Barroso, disse que a criança foi levada até o posto porque sentia fortes dores no estômago. O medicamento que a médica prescreveu era indicado para verme e deveria ser tomado em dose única. Não é o caso do Berotec, que precisa ser administrado com cautela, já que provoca taquicardia. "Meu afilhado, Ricardo Ferreira da Silva, levou seu filho de 4 anos (Walter Ricardo) ao posto de saúde do Lactário de Cruz das Armas (#) e uma enfermeira irresponsável deu o remédio para asma, mandando aplicar na criança em dose única", relatou.
Ela considera o caso um absurdo e pede que a enfermeira seja responsabilizada pela troca do medicamento. "Essa enfermeira não tem preparo algum. Vamos denunciar o descaso desse posto. Denunciar tudo. Deus tomara que essa criança escape, mas caso contrário, quem pagará? Ninguém, pois para pessoas pobres, a justiça não chega. Estou horrorizada", completou.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o caso será investigado esta semana. Se for comprovado que a denúncia tem procedência, serão tomadas as medidas cabíveis. A enfermeira poderá, inclusive, ser demitida. Segundo uma funcionária do Amip, que preferiu não se identificar, a criança está fora de perigo e encontra-se numa enfermaria comum.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Falso médico é preso após indicar remédio errado em MG

Com registro do Ceará, ele trabalhava em hospital há mais de um ano.Segundo polícia, ele já havia sido investigado em Mato Grosso.

Da Globominas*

Um homem suspeito de trabalhar ilegalmente como médico está preso em Ipiaçu (MG). Ele estaria se passando por clínico-geral e foi detido na noite de segunda-feira (19), no momento em que fazia um atendimento.
A polícia chegou até ele depois de uma denúncia feita por um dos pacientes. O suspeito teria indicado um medicamento errado. Ele trabalhava no hospital há um ano e quatro meses e chegava a fazer até 50 consultas por dia. As receitas tinham o carimbo com um número do Conselho Regional de Medicina do Ceará. Segundo a direção, ele recebia R$ 12,8 mil de salário.
O secretário de Saúde de Ipiaçu, João Batista Souza, não quis comentar o caso. Apenas informou que o homem era prestador de serviço. Além do secretário, a diretora do hospital e uma chefe de enfermagem também foram ouvidos pela polícia, mas o conteúdo dos depoimentos não foi divulgado.
O médico correspondente ao CRM que era usado pelo suspeito informou à polícia que teve todos os documentos roubados quando trabalhava em um hospital cearense. Os dois já haviam trabalhado juntos.
Segundo a polícia, o homem detido já havia sido investigado pelo menos motivo. Ele também é suspeito de ter se passado por médico em 2008, em Mato Grosso.
*(Com informações da TV Panorama e do Megaminas.com)

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Médico agride motorista com estetoscópio após colisão

Por Pelvys Leonardo em 13 de outubro de 2009
Uma briga na Avenida dos Bandeirantes em São Paulo nesta segunda-feira, por volta das 16hs30min, piorou ainda mais o trânsito na região. Após uma pequena colisão com o Chevette do pintor João Marajó, o médico André Mileviskyi desceu de sua Cherokee e foi para cima do rapaz. Os dois discutiram e chegaram as vias de fato.
Munido de um estetoscópio e visivelmente alterado, André desferiu diversos golpes no motorista, até ser atingido por um soco violento no nariz. “Ele veio pra cima e deu ni mim (sic) com aquele trem de ferro. A rodela bateu na minha testa e abriu o corte ai né? Sorte que não pegou nos olhos, senão ficava cego na hora. Mas acertei uma muqueta nele também’” disse João, após ser atendido pelo SAMU.
Testemunhas disseram que o médico gritava impropérios e não se conformava de ter se envolvido no acidente, apesar dele mesmo tê-lo causado. “Eu vinha logo atrás e vi quando a Cherokee mudou de faixa e acertou o Chevette. O louco desceu gritando, dizendo que aquela lata velha deveria estar num ferro-velho e não circulando pelas avenidas. O dono do Chevette ainda desceu e pediu calma, mas logo foi agredido”. O estudante Ely Thadeu que presenciou a briga disse “O cara da Cherokee já chegou dando um shoryuken no cara do Chevette. Foi muito louco” e complementou “A briga foi uma bobagem, a Cherokee não teve nem um arranhão.”
O médico fugiu pouco antes de a polícia chegar e seu carro foi guinchado. O pintor prestou depoimento no 35º distrito e foi liberado. A PM vai agora atrás de André, para dar continuidade ao caso.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Enfermeira agride mãe paraplégica na Pavuna

POR LESLIE LEITÃO, RIO DE JANEIRO
Rio - Uma mulher paraplégica quase foi espancada até a morte pela própria filha, na manhã desta segunda-feira. Ela só escapou graças aos vizinhos que chamaram a polícia. Policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) impediram a tragédia familiar e encontraram Ana Maria, de 58 anos, muito ferida no rosto dentro de casa, na Rua Afonso Terra, na Pavuna.

Os vizinhos contaram que ouviram os gritos dela e chamaram os policiais. Segundo informações da polícia, a filha de Ana Maria seria enfermeira e fugiu quando os policiais chegaram. A vítima foi levada para o hospital e o caso será registrado na 39ª DP (Pavuna).

terça-feira, fevereiro 08, 2011

Médico acusado de erro médico pode ser indiciado por homicídio doloso

24/02/2010
A morte de Roberta Pires Teixeira de Miranda, de 25 anos, por erro médico enquanto passava por cirurgias plásticas em 2006, voltou a ser assunto nos tribunais. Nesta quarta-feira (24), o Pleno do TJE (Tribunal de Justiça do Estado do Pará) decide em qual especificidade o médico responsável pela cirurgia será indiciado: homicídio culposo (sem intenção de matar) ou doloso (com intenção de matar).
Segundo a família, Roberta foi encaminhada para a sala de cirurgia ainda sofrendo de anemia. No momento do processo cirúrgico, precisou passar por uma transfusão sanguínea, mas recebeu sangue não compatível e morreu.
O profissional responsável pela cirurgia era Alexandre Calandrini, que chegou a ser acusado de homicídio culposo, mas o Ministério Público entrou com ação para pedir a troca do processo para homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Este pedido será julgado hoje sob os olhares do relator desembargador João Maroja, do 2º grau de Justiça do tribunal. A decisão deve sair, de acordo com a assessoria do TJE, no final da manhã. O processo que julga o médico permanece em trâmite no 1º grau.
Caso seja aceito o pedido do MP, Calandrini pode receber pena de seis a 20 anos de reclusão. No entanto, se premanecer a acusação de homicídio culposo, a pena varia de um a três anos de detenção.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Justiça condena médico por estupro de pacientes sedados

Segundo a sentença, ele fez pelo menos sete vítimas, todos homens e com idades entre 20 e 30 anos.

O ortopedista Célio Eiji Tobisawa, 44 anos, foi condenado a 17 anos e dez meses de prisão por estupro de pacientes do hospital regional de Colíder, a 700 km de Cuiabá (MT). O Ministério Público afirmou que os episódios ocorriam no momento em que o médico sedava os pacientes para procedimentos cirúrgicos.
Foto:Célio Eiji Tobisawa (foto do ortopedista mais jovem). Reprodução WEB

domingo, fevereiro 06, 2011

Falta de medicamentos afeta postos de saúde

Publicação: 29 de Outubro de 2010
Falta medicamentos nos postos de saúde, policlínicas e ambulatórios da rede municipal de saúde. Cinco meses após uma série de matérias sobre a situação do abastecimento farmacêutico na cidade, a TRIBUNA DO NORTE visitou algumas unidades de saúde e constatou que pouca coisa havia mudado. Os medicamentos mais ausentes das farmácias públicas são alguns dos mais importantes, como aqueles que combatem diabetes, hipertensão, asma e remédios controlados para tratamento psiquiátrico. As unidades estão repletas de pessoas reclamando do desabastecimento.
Maria Aparecida Pontes, de 55 anos, é um delas. Por volta de 11h, Maria Aparecida estava na fila da farmácia da Policlínica Oeste, localizada dentro do pronto-atendimento de Cidade da Esperança. Não era o primeiro local visitado pela dona de casa. Ela mora em Nova Natal, na Zona Norte, do outro lado da cidade. Como lá não tinha “clomipramina”, que trata distúrbios psiquiátricos, Maria Aparecida precisou se deslocar até Cidade da Esperança.
A viagem foi em vão. Dos quatro medicamentos procurados, todos de tratamento psiquiátrico, apenas um estava disponível. A ausência desse tipo de remédio, tarja preta, cuja administração é cercada de cuidados, é comum nas policlínicas da cidade. Nos postos de saúde não é permitido distribuir esse tipo de medicação. Calmantes, substâncias de combate à epilepsia, convulsões, antidepressivos, todos esses costumam estar em falta nos pontos de distribuição. Amitriptilina, um antidepressivo largamente utilizado, é quase uma lenda. Há cinco meses, data da última reportagem da TRIBUNA DO NORTE sobre o assunto, havia reclamação sobre a falta desse medicamento.
Em menor grau, mas ainda assim comum, os medicamentos de diabetes e hipertensão também costumam estar ausentes das prateleiras públicas. Na última matéria, faltava captopril, propanol, glibenclamida, insulina, entre outros. Hoje a situação melhorou um pouco, com a reportagem tendo flagrado o caminhão da Secretaria Municipal de Saúde entregando medicamentos em vários locais. Mas isso não significa que o abastecimento esteja perfeito. Ontem foi entregue captopril – utilizado para tratar a pressão alta - em todas as unidades. Propanolol, de mesma serventia, também foi encontrado. Porém, na Policlínica da Zona Norte não havia Glibenclamida. Até mesmo as seringas estavam em falta. Resultado: o paciente consegue receber a insulina, mas não recebe as seringas e não tem como aplicar o medicamento.
Os dirigentes das unidades afirmam que o abastecimento tem sido normalizado e a Prefeitura promete enviar mais medicamentos até o fim da semana. Em outros casos, é a grande demanda que dificulta o trabalho. Veja o caso de Maria Aparecida. Ela mora em Nova Natal, mas estava em Cidade da Esperança. “Acabamos atendendo muita gente de outros pontos da cidade. No fim das contas, acaba faltando para os usuários daqui das redondezas por conta disso. Mas também não podemos negar a distribuição. O sistema é universal. O usuário tem direito, independente do local”, afirma Eleázaro Carvalho, diretor da Policlínica Oeste.
Unidades permanecem sem telefone e internet
Com o corte dos telefones e internet dos postos de saúde, policlínicas e da própria secretaria municipal de Saúde, ficou difícil marcar exames e consultas. As marcações são feitas num sistema único através da internet. Há ainda alguns casos onde é o telefone o meio para marcar consultas, como no caso dos idosos. Mas com tudo isso fora do ar, os funcionários tem dois caminhos: ou improvisam ou param de marcar consultas.
Nas Policlínicas Norte e Oeste, a tábua de salvação é o improviso. Os funcionários têm levado para casa as fichas e enviado pela internet própria. Depois disso, imprimem as marcações, gastando a tinta da própria impressoa. Contudo, em Cidade Satélite, o improviso tem data certa para acabar: a funcionária responsável diz que não levará mais trabalho para casa. “Agora, só vai voltar quando a Secretaria pagar a conta”, diz.
A reportagem da TN entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, mas não conseguiu falar com os assessores, inclusive pelo celular. No setor de assistência farmacêutica, não houve resposta, até porque os telefones estão cortados. Mesmo assim, a SMS já anunciou recentemente um caminho para resolver o problema da distribuição de medicamentos. O serviço será terceirizado, conforme informou há um mês o secretário Thiago Trindade. A ideia é formar uma rede de farmácias conveniadas para o paciente pegar o seu remédio. Não há previsão para implantar a ideia, que é semelhante ao que já se faz no programa Farmácia Popular, do Governo Federal. Muitos pacientes, ao se depararem com a ausência do medicamento, recorrem à rede de farmácias conveniadas.

Falta de medicamentos nos Postos de Saúde preocupa MPE


A preocupante falta de medicamentos nos Postos de Saúde de Aracaju foi o assunto da Audiência Pública, realizada em 23 de setembro, no Ministério Público de Sergipe. O encontro, presidido pela Promotora de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos à Saúde, Dra. Míriam Teresa Machado, reuniu representantes da Secretaria Estadual de Saúde e da Coordenação de Assistência Farmacêutica (CODAFE).
De acordo com o representante da Secretaria Municipal de Saúde, foram realizados, em 2008, quinze pregões para aquisição de medicamentos, mas nem todos puderam ser comprados. Dentre as causas, está a inexistência no mercado de alguns medicamentos prescritos pelos médicos dos Postos de Saúde (como Piperazina, Cedilanide).
Dentre as ações desenvolvidas para agilizar o processo de abastecimento, a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou à Procuradoria Geral do Município requerimento para providenciar a chamada do segundo classificado no processo licitatório. Não obteve sucesso, entretanto, porque muitas das empresas não possuem a documentação necessária para firmar contrato com o Município, obrigando a realização de uma nova dispensa emergencial por um período de três meses.
Na ocasião, a Promotora determinou que seja comunicada ao Conselho Regional de Farmácia a realização de inspeção nos Postos de Saúde, para a verificação do abastecimento e distribuição de medicamentos

sábado, fevereiro 05, 2011

Pacientes enfrentam drama para conseguir medicamentos em posto de Montes Claros

Luiz Ribeiro - Estado de Minas

Publicação: 02/02/2011
Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentam um drama com a falta nos postos de saúde de Montes Claros, no Norte de Minas, de medicamentos básicos, inclusive de paracetamol, para combater sintomas da dengue. A situação pode se agravar, já que a cidade vive o risco de nova epidemia, em vista do alto índice de infestação domiciliar do mosquito Aedes aegypti, de 7,2%, quase sete vezes mais do que o recomendado pelo Ministério da Saúde. As denúncias são rebatidas pelo secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond.
Integrante do Conselho Municipal de Saúde de Montes Claros, Roberto Coelho denuncia que a falta de remédios não é o único problema da saúde pública no município. “O setor vive um verdadeiro caos, e o conselho vai se reunir hoje para solicitar intervenções do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério Público”, explicou. Ele culpa a prefeitura pelos problemas. “Desmontaram a estrutura da saúde no município e depois não conseguiram mais gerir o sistema”, afirma.
Segundo ele, o serviço de prevenção da dengue foi abandonado. “Está na hora de pôr um batalhão para combater o mosquito, mas não ocorre nada”, relatou Roberto. Em algumas unidades de saúde, não é encontrado nenhum tipo de remédio. É o caso do centro de saúde do Bairro Maracanã, onde um cartaz informa: “Medicamentos em falta”.
A falta de remédios dificulta da vida de moradores, como Regiane Froes, que não encontrou os três medicamentos de que precisa. “Vou ter de esperar. Se os remédios não chegarem, vou ter de comprá-los”, lamentou. A situação se repete no posto de saúde do Bairro Santos Reis. Maria Onilce reclama que há meses procura no posto de saúde medicamentos para pressão. “A única informação que recebo é de que não tem o remédio”, reclamou.
O secretário municipal de Saúde, José Geraldo de Freitas Drumond, afirma que estão faltando medicamentos devido a atraso por parte das empresas que venceram as licitações. Ele garante que, de 200 medicamentos distribuídos a pacientes do SUS, estão faltando somente 15. Drumond nega que haja caos na saúde. “Todos os setores estão funcionando. Apenas estamos enfrentando alguns problemas por causa da substituição dos contratados por concursados”, alegou. O secretário desmentiu desmonte do trabalho de combate à dengue: “Temos cerca de 500 agentes fazendo limpeza em vários cantos da cidade.”

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

A cada 2 dias, um enfermeiro é acusado de erro em SP

Agencia Estado
O balanço foi divulgado em meio à denúncia de que uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem.
A cada dois dias, um profissional de enfermagem de São Paulo é acusado de erro durante atendimento médico. Foram 980 queixas entre 2005 e 2010 (250 delas no ano passado). Os dados são do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). Em 20 desses casos, a falha resultou na morte do paciente ou em danos definitivos.

O balanço foi divulgado em meio à denúncia de que uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui, administrado pelo governo, enquanto retirava um curativo. A enfermeira, afastada de suas funções, alega que o acidente foi causado por erro na forma como o curativo foi feito, segundo seus familiares. A menina deve ser encaminhada nesta semana para o setor de reimplantes do Hospital das Clínicas, informou o governo.

O presidente do Coren, Claudio Alves Porto, não soube dizer quantas denúncias terminam em punições para os enfermeiros. "Em todos os casos é instaurado procedimento administrativo. O profissional e a instituição são investigados e têm direito à defesa. Se comprovada falha na instituição, a denúncia é levada ao Ministério Público. Se o erro é do profissional, ele é punido". Ele culpa a escalada de erros de enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem à má formação. As informações são do Jornal da Tarde.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Homem vai a hospital tirar verrugas e médico faz vasectomia em SP

Portal R7
Prefeitura de Embu-Guaçu reconheceu o erro médico, mas nega indenização, alegando que valor é acima da arrecadação do município


Um pintor de 45 anos que estava prestes a se casar e pretendia ter filhos com a esposa foi vítima de erro médico. Ao ir ao hospital para tirar algumas verrugas, ele foi submetido a uma vasectomia (cirurgia que impede a passagem do esperma pelos canais, deixando o homem estéril).
Ele recorreu à Justiça e a prefeitura de Embu-Guaçu (SP), onde mora e responsável pelo hospital municipal onde ocorreu a cirurgia, que reconheceu o erro médico, mas se nega a pagar a indenização pedida, alegando que o valor de R$ 466 mil é maior que a arrecadação do município. Para o pintor, o que importa apenas é fazer a cirurgia de reversão.

Foto:Pintor de 45 anos que estava prestes a se casar e pretendia ter filhos com a esposa / De:Rede Record

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Coren vai investigar enfermeira que cortou dedo de bebê

Marília Lopes
Menina teve a ponta do dedo mínimo cortada por uma auxiliar de enfermagem, enquanto a profissional retirava uma bandagem colocada para imobilizar a mão da criança.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren) irá apurar a responsabilidade da auxiliar de enfermagem que decepou a ponta do dedo de uma menina de 1 ano internada no Hospital Geral do Mandaqui, na zona norte da capital paulista. Segundo o Coren, após ouvir os envolvidos no caso, a abertura de um processo ético contra a auxiliar de enfermagem será avaliada.

A menina teve a ponta do dedo mínimo cortada por uma auxiliar de enfermagem na manhã de ontem, enquanto a profissional retirava uma bandagem colocada para imobilizar a mão da criança, que havia recebido medicação intravenosa. A paciente foi internada no sábado para tratar uma anemia. Após a garota receber alta hospitalar, a auxiliar retirava a bandagem com o auxílio de uma tesoura, e acabou decepando a ponta do dedo.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a menina foi encaminhada ao centro cirúrgico assim que foi constatado o ferimento, mas não houve a possibilidade de reimplante do tecido cortado. O Conjunto Hospitalar do Mandaqui determinou o afastamento por tempo indeterminado da auxiliar de enfermagem. A secretaria informou ainda que a auxiliar de enfermagem trabalha há cerca de 10 anos no hospital e pode ser exonerada caso seja constatada falta grave.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o pai da garota registrou boletim de ocorrência no 9º Distrito Policial. Ele e a auxiliar de enfermagem prestaram depoimento. Ela assinou um termo circunstanciado e responderá por lesão corporal culposa (quando não há intenção).

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Falta de medicamento para tratamento de asma

Boa tarde!
Através deste site venho denunciar a prefeitura do Rio de Janeiro por negligência por falta de medicamentos para quem faz tratamento de asma. Meu pai tem 77 anos e faz uso diario de clenil spray 250; teofilina 200mg; aerolin 2mg e aerolin spray.
Tenho ido sempre no posto de saúde em Guadalupe e esses medicamentos não tem já faz uns dois meses.É um absurdo e uma falta de respeito com a população carioca.
Espero que o SRº Prefeiro Eduardo Paz tome providência o mais rápido possível.
Grato.
Fonte: Denuncia recebida por e-mail.

Polícia prende médico e mais 20 acusados de tráfico em MG


Após investigações de mais de 7 meses, a Polícia Civil de Minas Gerais prendeu na quarta-feira 20 integrantes de uma quadrilha nos municípios de Governador Valadares e Araçuaí, acusados de homicídio, tráfico de drogas e do roubo conhecido como "saidinha de banco". A operação foi iniciada às 4h30 e envolveu 150 agentes e um helicóptero. Em ação paralela à tarde, policiais prenderam, por envolvimento com o tráfico, um médico do Hospital Regional de Valadares e um homem identificado como um dos maiores traficantes da região.
Na ãção da madrugada, 17 suspeitos foram presos apenas em Governador Valadares, e outros três foram encontrados em Araçuaí. De acordo com a Polícia Civil, o grupo tinha ligações com Rondônia, Paraguai e cidades como Inhapim, Teófilo Otoni e Vale do Jequitinhonha. Foram apreendidos 10 kg de crack com apenas um dos suspeitos. Ainda foram encontradas drogas como cocaína e maconha, além de armas de fogo, dinheiro, cheques, uma balança de precisão, xilocaína e outros materiais relacionados ao tráfico.
Por volta das 16h30, o médico clínico Felipe Fraga Damaceno, 27 anos, foi preso no centro de Governador Valadares. Ele trabalhava no Hospital Regional e é acusado de envolvimento com o tráfico na região. Preso e identificado pela polícia como um dos maiores traficantes da região, Fábio Freire Gonçalves, também 27 anos, é suspeito de ter uma rede de consumidores com mais de 100 usuários de droga. Ele abasteceria todo o centro da cidade, em estabelecimentos como bares e eventos como festas rave. Com os dois detidos, foram encontrados cocaína, pasta base para produzir a droga, maconha, cheques e dinheiro. Eles foram encaminhados para a cadeia pública local, onde também estão os 20 presos na operação da madrugada.