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segunda-feira, janeiro 03, 2011

Denúncias de erros médicos aumentam 237% em dois anos no Estado do Rio de Janeiro


Uma reportagem exibida pelo programa RJ Record desta terça-feira (12) revela que, nos últimos dois anos, o número de denúncias de erros médicos cresceu 237% no Estado do Rio de Janeiro, segundo dados fornecidos pelo Sindicato dos Médicos.
O Conselho Regional de Medicina do Rio analisou, em quatro anos, 1.362 casos em que profissionais infringiram o código de ética da categoria. Desse total, 111 médicos foram penalizados e três acabaram cassados.
Até hoje, muitas pessoas vivem sequelas por terem sido vítimas de erros médicos. É o caso de Róbson de Araújo Francisco. Há dois anos, ele foi até um hospital de Niterói e teve diagnosticado caso de dengue.
Segundo sua mãe, Bernadete Araújo, o diagnóstico estava errado porque, na época, o filho não ouvia, não enxergava e não falava. Em uma nova análise, ficou constatado que Róbson havia contraído uma doença transmitida por um fungo encontrado em fezes de pombos. Ele sofreu um edema cerebral e acabou ficando cego.
O aposentado Tiodolino de Souza quebrou a perna esquerda há dois anos. Foi até a uma unidade da Barra da Tijuca, na zona oeste, e os médicos colocaram três parafusos no membro afetado. Dias depois, ele contraiu uma infecção na pele que o obrigou a amputar a perna. Segundo ele, bastaria uma prótese que o problema seria resolvido.
Para o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, o excesso e as más condições de trabalho no serviço público induzem os médicos a cometerem erros. Ele afirmou também que a fiscalização do governo com as novas escolas que formam profissionais não é eficiente.