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segunda-feira, setembro 27, 2010

Médico agride paciente e vai para delegacia


Uma discussão entre paciente e médico foi parar na delegacia de Uberlândia, no sábado (6). O ortopedista Adilson Geraldo de Queiroz teve a prisão decretada após agredir verbalmente a secretária do consultório e fisicamente a uma paciente que aguardava atendimento.
A advogada Renata Cardoso Borges afirma que foi até o pronto socorro do Hospital Santa Genoveva após se machucar e o ortopedista estava de plantão. Segundo ela, o consultório estava cheio e a secretária teria ligado para o médico, que no momento não estava no consultório. “Percebi que ele foi mal educado com ela e a xingou pelo telefone. Quando chegou ao hospital estava alterado e nervoso e gritou com a secretária dizendo que a agrediria fisicamente se ela fosse homem”, afirmou a paciente.
Após a discussão a polícia foi acionada e de acordo com a paciente, o médico afirmava para a PM que nada havia acontecido. “Foi quando eu disse para a polícia que ele estava mentindo e que havia ameaçado a secretaria. Neste momento, ele partiu para cima de mim, na frente da polícia, agarrou no meu braço e me jogou contra a parede, onde bati a cabeça”, disse Renata Cardoso.
Segundo a paciente, a polícia deu voz de prisão ao ortopedista Adilson Geraldo, que revidou dizendo que não aceitava ser preso. A PM teria acionado o reforço e levado o médico para a 16ª Delegacia Regional de Polícia Civil, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Ele foi ouvido pelo delegado e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Na mesma noite, Renata Cardoso voltou ao hospital para assinar um documento relativo à sindicância interna. “Ao chegar lá, vi o médico no consultório, atendendo normalmente. Acho que ele deve ser punido pelo hospital”, disse a advogada irá fazer um exame de corpo e delito para provar a agressão do médico.
A assessoria de comunicação do Complexo Hospitalar Santa Genoveva se pronunciou por meio de uma nota dizendo que a conduta do médico é reprovada pelo hospital e que o caso será analisado pela comissão de ética, que avaliará a situação do ortopedista.
A reportagem do jornal CORREIO de Uberlândia entrou em contato com o médico, que preferiu não se pronunciar.