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quarta-feira, setembro 15, 2010

Moradores de MG sofrem com atendimento médico precário

A população de Baldim (MG) sofre com o atendimento médico insuficiente. O prédio projetado para ser o único hospital da cidade funciona como posto de saúde. Há problemas para a manutenção em dia e faltam recursos para oferecer serviços básicos, como a radiografia.
“Se o médico tem uma dúvida e precisa saber se o paciente fraturou um dedo, ele tem que envia-lo para Sete Lagoas, porque aqui não tem raio-x”, diz o secretário de Saúde do município, Luis Eduardo Rodrigues. A única ambulância do hospital leva pacientes de Baldim para Belo Horizonte e outros municípios.
De acordo com o secretário de estado da Saúde, Marcus Pestana, a hipótese de um novo hospital no município está descartada. “É impossível uma cidade de 10 mil habitantes sustentar e garantir o corpo clínico, a densidade tecnológica adequada e a qualidade do acesso (ao hospital).” Ainda segundo a Secretaria de Saúde, os investimentos destinados à região vão para dois hospitais de Sete Lagoas. A cidade é responsável por atender toda a microrregião. Por meio de um programa de qualidade e fortalecimento dos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais, foram repassados em 2008 R$ 1,15 milhão. A orientação é que, em casos graves, os pacientes recebam atendimento na capital. Com a falta de um hospital em Baldim, a maioria dos partos é feita fora da cidade. Entretanto, quando não há tempo ou recursos suficientes para viajar, as mulheres de Baldim recorrem a uma parteira, cujo ofício já dura quase 70 anos. Os partos são feitos com instrumentos básicos, em um quarto simples, com cama de madeira. Segundo a parteira Alaíde Alves, em casos de complicações, o único recurso é a fé.


Data: 03/03/09 - 08h02 - Atualizado em 03/03/09