Não vamos calar frente as injustiças e lutaremos até que tenhamos JUSTIÇA NESTA TERRA. A união e participação de todos é vital nesta luta.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Descaso na saúde: apenas um posto funciona em toda Natal

Quarta-feira, 20/01/2010 às 12h29
Além da paralisação dos clínicos do Hospital Walfredo Gurgel, os usuários da saúde pública encontraram outra dificuldade na manhã de hoje (20): as unidades de pronto-atendimento de Natal não funcionavam por falta de médicos. A única realmente atendendo era a de Cidade Satélite (Zona Sul).
O Walfredo Gurgel, que está apenas com 30% do seu quadro de clínicos, teve de encaminhar aos postos de saúde os pacientes que não se enquadravam nos casos de traumatologia ou de internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
“Mas o único com médicos à disposição é o de Satélite. É inadmissível uma cidade com o porte de Natal só ter um posto de pronto-atendimento funcionando”, criticou a assistente social Lúcia Barbosa do HWG, responsável pela checagem dos postos para encaminhamento. A informação foi confirmada também pelos postos de saúde visitados pela equipe do Nominuto.com.
Um dos casos encontrados no Walfredo Gurgel foi o da agricultora Aparecida de Oliveira, que esperava, durante a manhã, desde as 3h pelo atendimento do filho, João Batista de Oliveira. Ela diz que o menino não pôde receber o tratamento de uma torção no calçanhar no hospital e aguardava há mais de uma hora a transferência para uma unidade de pronto-atendimento.
Nos postos de saúde, a situação não é melhor. Na unidade de Cidade da Esperança, a dona de casa Tilma Oliveira tentava ser atendida. “Eu já vim de Felipe Camarão, porque o pronto-socorro estava fechado, mas acho que a situação não está diferente por aqui”. Ela procurava ainda por alguém que pudesse lhe dar a receita de um remédio controlado.
Em Mãe Luiza, o único médico à disposição é pediatra e os pacientes adultos também precisam ser transferidos para a unidade de Satélite. Apesar disso, a diretora do posto de saúde, Lúcia Rosa, garante que “aqui está tudo normal”.
De acordo com ela, o déficit de médicos plantonistas é uma questão de escala. “As coisas funcionam assim: um dia temos um pediatra, outro dia temos um clínico escalado para trabalhar”.
A titular da secretaria municipal de saúde (SMS), Ana Tânia Sampaio, alegou que a SMS está acompanhando o quadro de plantões das unidades e que “todas as medidas estão sendo tomadas”. A secretária, no entanto, não forneceu mais detalhes sobre as providências do órgão, pois estava participando de uma reunião.
A coordenadora de atenção especializada da secretaria afirmou que são recorrentes os problemas de falta e abandono de plantão – quando o plantonista deixa o posto no período de atendimento -, e garantiu que estes médicos serão notificados.

Paciente morre após briga entre médicos por atraso da ambulância

Redação CORREIO
A irmã do paciente se desesperou ao ver a briga dos médicos. O irmão estava deitado na maca à espera de socorro quando a confusão começou.
“Do nada eles começaram a se agredir, foi uma briga feia que meu marido precisou entrar lá dentro”, conta Márcia Ferreira da Silva, irmã da vítima
“Eu fui correndo pra dentro e perguntei o que estava acontecendo. Eu disse pra eles: ‘um rapaz em cima de uma maca precisando de ajuda e vocês brigando’”, diz Dorival Dias da Silva, cunhado da vítima.
A discussão foi em frente a um posto de saúde para onde o paciente de 51 anos foi trazido com fortes dores no peito. Ele precisava ser transferido para um hospital e a ambulância do serviço de urgência foi chamada, mas levou uma hora e meia pra chegar ao local.
A briga entre os médicos foi por causa dessa demora. O vendedor Carlos Ferreira da Silva sofreu uma parada cardíaca e morreu ainda no posto de saúde.
“Fica a nossa indignação, agente não aceita. Meu pai entrou andando, respirando, consciente, pedindo para não deixá-lo lá e ele acabou saindo de lá morto”, diz Melissa Medeiros da Silva, filha da vítima.
O médico da ambulância, Rodrigo Tadeu Silvestre foi demitido por justa causa. “É inadmissível um funcionário agredir fisicamente outro, no decorrer do trabalho”, afirma José Victor Maniglia, secretário municipal de saúde de São José do Rio Preto – SP.
O médico do posto de saúde também foi punido. João Carlos de Mauro Filho foi afastado por 30 dias. A polícia agora quer saber se a briga entre os médicos e a demora no atendimento foram as causas da morte do paciente. Os dois médicos foram procurados por nossa equipe de reportagem, mas não foram encontrados. As informações são do G1.

quarta-feira, setembro 29, 2010

Comissão Especial apurou denúncias sobre o Hospital Municipal

Publicado em: Qua, 28 de Abril de 2010 09:16
Em atendimento ao Requerimento nº 785/2009, de autoria do vereador Marcelo da Cooperseltta (PMN), a Câmara Municipal instituiu em outubro do ano passado, através da Portaria nº 049/2009, alterada pela Portaria nº 051/2009, Comissão Especial com a finalidade de apurar denúncias feitas pelos médicos Aluísio Machado e Márcio Cota com relação ao Hospital Municipal de Sete Lagoas. Composta pelos vereadores Gilberto Doceiro (PMDB), Claudinei Dias (PT) e Reginaldo Tristeza (PSOL), a Comissão apresentou o relatório conclusivo dos seus trabalhos durante a Sessão Plenária realizada dia 20 de abril.
Segundo o relatório, que foi aprovado em Plenário, a Comissão tentou ouvir o então secretário Municipal de Saúde, José Orleans da Costa, quando ele ainda era gestor da pasta, mas não obteve êxito. Contudo, objetivando concluir os trabalhos a Comissão realizou uma diligência às dependências do hospital e várias reuniões, sendo a última delas realizada no dia 18 de março no Plenário da Câmara. Na ocasião, estiveram presentes o atual secretário de Saúde, Jorge Correia Neto, e a Superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria, Solange Paiva.


Falta estrutura para atender a atual demanda


Durante esta reunião, os membros da Comissão contataram que, de fato, o Hospital Municipal carece de espaço físico para atender as atuais demandas. Na oportunidade, o secretário Jorge Correia Neto apresentou algumas medidas que visam mitigar as dificuldades enfrentadas pelo setor. Dentre elas, destaca-se: novas obras de ampliação com a construção de duas alas para internação, masculina e feminina; implantação do Programa de Gerenciamento de Resíduos; ampliação do número de leitos da UTI de cinco para 10 até o próximo mês de junho; instalação e funcionamento do Tomógrafo até 30/06/2010; transferência das cirurgias neurológicas do Hospital Nossa Senhora das Graças para o Hospital Municipal tão logo o aparelho de tomografia esteja em funcionamento; implantação de uma Controladoria Interna na Secretaria visando agilizar os processos de licitação para aquisição de medicamentos e equipamentos; e construção de um almoxarifado setorial para o hospital com capacidade de estocagem para até 90 dias.

Segundo a superintendente de Urgência e Emergência, Solange Paiva, outras medidas estão sendo adotadas para melhorar o atendimento à população, como cursos de capacitação para os servidores do Hospital, equipe da clínica médica e do pronto socorro. Quanto à qualidade da alimentação oferecida aos pacientes, ela informou que foi realizada licitação para o serviço, e que a partir do mês de maio a mesma já estará sendo fornecida por nova empresa. Solange também anunciou a instalação de duas Unidade de Pronto Atendimento (UPA), através de convênio com o Governo do Estado. Contudo, foi salientado pela superintendente que os gestores têm enfrentado resistência por parte de alguns servidores, que se mantém contra a reestruturação dos serviços.


Ausência de diálogo com o ex-secretário


No relatório a Comissão afirma que constatou, de acordo com depoimentos colhidos pela mesma, uma certa dificuldade de comunicação entre os responsáveis pelo Hospital Municipal, inclusive pela Diretoria Técnica, com o então secretário José Orleans, o que pode ter agravado a situação de precariedade dos serviços prestados por aquele centro de saúde, uma vez que os problemas apresentados – salários, compra de equipamentos e medicamentos – demandam a orientação e determinação do agente político responsável.

A Comissão sustentou ainda que as questões salariais e de condições de trabalho foram tratadas em todos os depoimentos, sendo inclusive ponto de reivindicação da diretora técnica do hospital, Dra. Ivana Menezes, que reforçou a necessidade de fornecer vales-transporte e cestas básicas aos trabalhadores. Quanto à questão dos médicos plantonistas, a diretora confirmou as constantes falhas nas escalas dos plantões, não havendo muitas vezes médicos com especialidades essenciais como clínica médica, pediatria, traumatologia e neurologia, comprometendo assim o atendimento à população.

Segundo ela, os valores dos salários pagos em Sete Lagoas desestimulam os profissionais a se deslocarem até a cidade para trabalhar. Nesse sentido, a superintendente de Urgência e Emergência, Solange Paiva, sustentou a necessidade de rever os salários atualmente oferecidos. Ela afirmou também que a situação do atendimento de urgência e emergência é precária, havendo casos de agravamento de doenças devido á demora no atendimento. Por fim, o secretário Jorge Correia informou que a reestruturação administrativa da área de saúde já se encontra definida, faltando apenas sua apreciação pela Secretaria Municipal de Planejamento, para posterior envio ao Legislativo Municipal.


Fonte: Secretaria Especial de Comunicação da Câmara



terça-feira, setembro 28, 2010

Situação de posto de saúde em Campinas mobiliza Sindicato dos Enfermeiros

Lamentável situação do posto de saúde do bairro Monte Cristo, na cidade de Campinas, mobilizou a presidente do Sindicato dos Enfermeiros e minha amiga Solange Caetano. Com o promotor de justiça do município, um inquérito foi aberto para investigar a situação do atendimento oferecido pela unidade.


Inquérito vai apurar situação de posto de saúde em Campinas


As imagens do descaso no posto de saúde do bairro Monte Cristo, em Campinas, mobilizaram a presidência do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo e o promotor de Justiça da cidade. Eles ficaram escandalizados com a situação precária dos atendimentos e garantiram que vão tomar providências para melhorar as condições do posto.
No Ministério Público, o promotor José Fernando Vidal analisou a situação e comparou as condições precárias com as de uma guerra. Ele vai pedir a instauração de um inquérito para investigar representantes da prefeitura e apurar as responsabilidades.
A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Solange Caetano, garantiu que vai denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho.
Apesar dos problemas, a Prefeitura de Campinas informou que não há outra opção, por enquanto, para os moradores do bairro.


Relembre o caso


O descaso no posto de saúde do bairro Monte Cristo causa revolta entre funcionários, enfermeiros e pacientes. Falta higiene na coleta de exames e muitas pessoas precisam ser atendidas do lado de fora dos consultórios. A situação é precária. Todos têm medo de pegar uma infecção por causa do atendimento precário.
Segundo o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, o prédio onde fica o posto é alugado e a situação é provisória. Um novo centro de saúde deve começar a ser construído ainda nesta semana e deve ficar pronto em um ano.

Fotne:
http://pauloteixeira13.com.br/2010/07/sindicato-dos-enfermeiros-investiga-posto-em-campinas/ Data: Escrito em 20 de julho de 2010

segunda-feira, setembro 27, 2010

Médico agride paciente e vai para delegacia


Uma discussão entre paciente e médico foi parar na delegacia de Uberlândia, no sábado (6). O ortopedista Adilson Geraldo de Queiroz teve a prisão decretada após agredir verbalmente a secretária do consultório e fisicamente a uma paciente que aguardava atendimento.
A advogada Renata Cardoso Borges afirma que foi até o pronto socorro do Hospital Santa Genoveva após se machucar e o ortopedista estava de plantão. Segundo ela, o consultório estava cheio e a secretária teria ligado para o médico, que no momento não estava no consultório. “Percebi que ele foi mal educado com ela e a xingou pelo telefone. Quando chegou ao hospital estava alterado e nervoso e gritou com a secretária dizendo que a agrediria fisicamente se ela fosse homem”, afirmou a paciente.
Após a discussão a polícia foi acionada e de acordo com a paciente, o médico afirmava para a PM que nada havia acontecido. “Foi quando eu disse para a polícia que ele estava mentindo e que havia ameaçado a secretaria. Neste momento, ele partiu para cima de mim, na frente da polícia, agarrou no meu braço e me jogou contra a parede, onde bati a cabeça”, disse Renata Cardoso.
Segundo a paciente, a polícia deu voz de prisão ao ortopedista Adilson Geraldo, que revidou dizendo que não aceitava ser preso. A PM teria acionado o reforço e levado o médico para a 16ª Delegacia Regional de Polícia Civil, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Ele foi ouvido pelo delegado e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Na mesma noite, Renata Cardoso voltou ao hospital para assinar um documento relativo à sindicância interna. “Ao chegar lá, vi o médico no consultório, atendendo normalmente. Acho que ele deve ser punido pelo hospital”, disse a advogada irá fazer um exame de corpo e delito para provar a agressão do médico.
A assessoria de comunicação do Complexo Hospitalar Santa Genoveva se pronunciou por meio de uma nota dizendo que a conduta do médico é reprovada pelo hospital e que o caso será analisado pela comissão de ética, que avaliará a situação do ortopedista.
A reportagem do jornal CORREIO de Uberlândia entrou em contato com o médico, que preferiu não se pronunciar.

domingo, setembro 26, 2010

Idosa morre em posto de saúde de Parnaíba

Residente no bairro João XXIII a idosa procurou o posto da comunidade para verificar sua pressão arterial. Chegou bem, mas minutos depois teve um ataque cardíaco fulminante.
Segundo a técnica Jaciara, que atendeu a mulher identificada apenas por Tertulina, a senhora chegou de van ao PSF por volta das 12:30 desta quinta (19) acompanhada de seu esposo Luiz. “ela ficou os dez minutos de praxe aguardando para que pudéssemos verificar sua pressão. Aí ela começou a dizer ao marido que estava sentindo uma dor no peito. Verifiquei a pressão dela que registrou 120x80. Daí então ela começou a piorar, piorar e nós chamamos o SAMU. Enquanto o SAMU não chegava continuei acompanhando a P.A. dela. Da última vez que o marido dela me deixou olhar já estava 80x50”, afirmou Jaciara.
Segundo informações de funcionários do PSF a primeira equipe do SAMU que chegou ao local era composta apenas pelo motorista e uma técnica. Percebendo a grave situação chamaram outra equipe com a presença de uma médica. Dona Tertulina chegou a sentar e beber água, mas logo em seguida teve o ataque fulminante. A segunda equipe do SAMU ao chegar ao local conseguiu apenas constatar o óbito da idosa.
O jornalismo do proparnaiba.com conversou com a secretária de saúde Ilvanete Beltrão que disse já estar sabendo do assunto. “Não foi negligência nossa, demora ou falta de atendimento. A senhora foi atendida, a equipe dos PSF chamou o SAMU, mas ela teve um ataque fulminante, uma coisa muito rápida e que poderia ter acontecido dentro da ambulância, no hospital, no pronto socorro ou até mesmo na van a qual ela se dirigiu até o posto”, completou a secretária.
Na hora em que a idosa chegou ao PSF médica nem enfermeira chefe do posto estavam mais no local. O marido deixou o corpo no local do óbito e foi providenciar o funeral.
Informações e foto de Samuel Aguiar para o Proparnaiba.com

sábado, setembro 25, 2010

População apóia câmeras para monitorar qualidade de atendimento nos postos de saúde em Foz do Iguaçu

Diante da repercussão da iniciativa, a população está opinando sobre o controle da qualidade de atendimento nos postos de saúde através da instalação de câmeras de vídeo. O prefeito Paulo Mac Donald afirmou que a quantidade de e-mails e telefonemas é surpreendente. “A população apóia esta medida, o que pode ser comprovado pelas opiniões que recebemos durante o dia inteiro”, comentou. Segundo ele, as reclamações diminuíram sensivelmente na unidade onde foram instalados os primeiros equipamentos.
Ao receber a imprensa, Paulo Mac Donald, disse que é importante fazer um esclarecimento quanto à algumas opiniões contrárias que alegam a possibilidade de invasão da privacidade. “Não há equipamento nos consultórios, nem dentro das salas de leitos onde os pacientes são submetidos a procedimentos médicos. São apenas nos ambientes públicos como a recepção, cartão ponto e farmácia. Tem outra câmera no posto de enfermagem onde ficam os funcionários da enfermaria”, explicou.
O objetivo da medida é melhorar a qualidade do atendimento verificando como a população está sendo tratada nas unidades de saúde. Outro fator é a transparência do que ocorre em um recinto de atendimento público, além de uma segurança para o paciente e para o servidor. Da mesma forma que um paciente porventura venha a reclamar de maus tratos de um servidor público, também existe a possibilidade de um funcionário ser maltratado por quem procura a unidade.
Com as câmeras fica tudo registrado, inclusive com áudio. O sistema ajuda a esclarecer os fatos e resolver problemas do cotidiano da unidade. “Quando verificamos a formação de uma fila, seja na recepção ou na farmácia, temos condições de verificar na hora e adotar as providências”, destacou o prefeito. Paulo Mac Donald reafirmou que pretende instalar os equipamentos nas 28 unidades de saúde do Município.
As imagens são transmitidas, via internet, em tempo real para o gabinete do prefeito e sala da direção do posto. “Estamos pensando também em abrir o acesso ao público pela internet. É para que o povo veja e também fiscalize o serviço prestado. Quem está na unidade trabalhando e cumprindo com as suas obrigações não tem nada a esconder”, complementou Mac Donald.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Médico agride pacientes no PS Central de Santo André


O Pronto-Atendimento Central de Santo André foi palco ontem da agressão de um médico a pacientes que aguardavam ajuda no local. Durante uma discussão, após empurrar uma mulher, o clínico teve de ser contido por funcionários para não trocar socos com outro homem dentro do próprio PA, que até então passava por um dia tranquilo.
No meio da tarde, o médico Sérgio Pereira foi ao saguão como de costume, para chamar os pacientes que passariam por sua sala na sequência. Irritada, uma senhora que aguardava o momento de passar pelo retorno de uma consulta questionou o médico sobre a demora para ser atendida novamente.
A indagação foi a senha para o início da tarde de fúria do médico. "Ele empurrou a mulher, disse que aquilo ali não era uma feira. Falou também que não ganhava por dois para ouvir reclamações e fazer atendimento ao mesmo tempo. A mulher desmaiou", afirmou Ricardo (preferiu omitir o sobrenome), que filmou com celular parte da confusão.
A partir daí, o descontrole foi geral. O auxiliar de logística Hamilton Tiago Torres, 25 anos, tomou as dores da mulher agredida e foi tirar satisfações com Pereira. Dos insultos verbais, a discussão quase terminou em agressão física, não fosse a intervenção de funcionários. "Perguntei se ele por acaso iria me bater, quando então deixou as fichas de lado e veio para cima", afirma.
O médico foi procurado pela reportagem no PA Central, mas não foi localizado para divulgar a sua versão da história. A coordenadora da unidade, Maria Aparecida Dix Chehab, falou sobre o assunto e lamentou o incidente, que considerou como um fato isolado. O secretário interino de Saúde, José Roberto Bustamante Prota, também se pronunciou sobre o caso.
A versão da Prefeitura é de que o médico teria sido desafiado pelo auxiliar de logística durante a discussão, o que deu início a toda a confusão. O entendimento é de que o clínico se sentiu ameaçado pelo rapaz, que partiu em auxílio à mulher.
A coordenadora do PA Central afirma que a unidade recebe de 700 a 1.000 pessoas diariamente. "É impossível agradar a todo mundo, embora a gente se esforce para fazer isso da melhor forma", disse Maria Aparecida.
O secretário interino também buscou minimizar o incidente, que considerou como "desinteligência". O PA Central teve o atendimento à população normalizado recentemente, depois de um período turbulento no início do ano, quando munícipes chegavam a ficar até seis horas esperando pela consulta. Ontem, a situação era de relativa tranquilidade durante a tarde.
Mesmo assim, Prota afirma que irá procurar a todos os cidadãos envolvidos com a história. "Proponho-me a fazer isso pessoalmente."
O fato é que a Prefeitura de Santo André determinou o afastamento do profissional do atendimento médico, até que seja concluída sindicância interna para apuração dos fatos.

quarta-feira, setembro 22, 2010

Vigilância


Vigilância à Saude
No que se refere à vigilância à saúde, a capital conta com dois serviços de referência em saúde do trabalhador, um na região do Barreiro e outro na Centro Sul. Nestes locais, é prestada assistência aos trabalhadores portadores de doenças relacionadas ao trabalho ou com seqüelas por acidentes do trabalho, encaminhadas pela rede SUS.

Vigilância Sanitária

Já a Vigilância Sanitária (VISA) trabalha com a prevenção e a promoção da saúde de toda a população de Belo Horizonte. O objetivo é educar, orientar e fazer cumprir a legislação sanitária. A VISA está à disposição do cidadão nos Distritos Sanitários e na Gerência da SMSA-BH. Para informações, deve-se entrar em contato com o Ouvidor SUS BH, pelo telefone 3277-7722. O número também vale para acessar os serviços de Zoonoses.
Fonte: PBH SMS

terça-feira, setembro 21, 2010

Rede hospitalar

A rede hospitalar de Belo Horizonte é composta por hospitais públicos, filantrópicos e privados que prestam serviços aos SUS. São feitas em média 19 mil internações no SUS todo mês – 40 % de outros municípios. O Hospital Municipal Odilon Behrens é referência para o atendimento de urgências clínicas, cirurgia e maternidade de alto risco para usuários de Belo Horizonte e outros municípios. Atende também especialidades médicas, realiza exames de imagem e laboratoriais, e desenvolve ações de ensino e pesquisa.
Fonte: PBH SMS

segunda-feira, setembro 20, 2010

SAMU

O SAMU (Serviço Móvel de Atendimento às Urgências) atende pelo telefone 192 casos que necessitam de atendimento imediato e transporte do paciente para uma Unidade de Emergência, como traumas, urgências clínicas, obstétricas e psiquiátricas. Lembre-se: nunca passe trote para o SAMU, ligue somente se estiver precisando porque você pode impedir que o serviço salve a vida de alguém.
Fonte: PBH SMS

domingo, setembro 19, 2010

Urgência e Emergência

Na área de urgência e emergência, Belo Horizonte conta com 14 Unidades públicas de Saúde para esse tipo de atendimento. São as UPA (Unidades de Pronto Atendimento) e os Pronto Socorros de Hospitais Públicos.
As UPA estão localizadas nos Distritos Sanitários Barreiro, Leste, Nordeste, Norte, Oeste, Pampulha, Venda Nova e Centro-Sul. Essas unidades funcionam todos os dias 24 horas, e recebem pacientes com febre alta, dores fortes, desmaio e pequenos cortes, ou se a pessoa apresentar piora em alguma doença já diagnosticada, como pressão alta ou diabetes. As UPAs possuem leitos de observação e sala para pequenas cirurgias.
Fonte: PBH SMS

Especialidades Médicas

O acesso às consultas e exames especializados é feito por meio de um pedido dos médicos dos centros de saúde. Após a marcação da consulta, a unidade comunica ao usuário o dia, horário e local marcado para o atendimento. São 9 Centros de Especialidades Médicas, 4 URS (Unidade de Referência Secundária), 1 policlínica, 1 Núcleo de Cirurgia Ambulatorial, 1 Centro Municipal Oftalmológico, 1 Centro Municipal de Imagem e 8 ambulatórios conveniados que prestam serviços ao SUS-BH em mais de 20 especialidades, como ginecologia, pneumologia, reumatologia, ortopedia, entre outras.

Fonte: PBH SMS

sábado, setembro 18, 2010

Estrutura da Secretaria Municipal de Saúde

A rede de Saúde de Belo Horizonte está dividida em Atenção Básica, Atenção Especializada, Urgência e Emergência, Regulação da Atenção Hospitalar, Regulação da Alta Complexidade e Vigilância à Saúde. São mais de 180 unidades distribuídas por toda a cidade.

Centros de Saúde

A rede Básica de Saúde conta com 147 centros de saúde, distribuídos nos nove Distritos Sanitários: Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova. As unidades básicas de saúde são responsáveis pelas ações voltadas para a população da área de abrangência, funcionam de segunda a sexta-feira, e devem ser os primeiros a serem procurados no caso de alguma necessidade de tratamento, informações ou cuidados básicos de saúde.
Os centros de saúde são a porta de entrada do sistema base das Equipes de Saúde da Família (BH Vida). São 523 equipes, formadas por um médico de família, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e quatro a seis agentes comunitários de saúde. Dos 146 centros da capital, 58 também possuem equipes de Saúde Mental e 141 oferecem atendimento odontológico. Há também em algumas unidades assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas e médicos homeopatas e acupunturistas. Já as equipes de zoonoses dos centros de saúde são responsáveis por controlar as doenças transmitidas por mosquitos e outros animais. Nas unidades, o usuário pode se consultar e, com encaminhamento médico, agendar consultas especializadas, fazer pré-natal, acompanhamento de doenças crônicas, vacinar-se, retirar medicamentos com receita médica, fazer consultas odontológicas, receber orientações sobre saúde em geral, além de outros serviços.

sexta-feira, setembro 17, 2010

Faltam médicos em 41 equipes do Programa Saúde da Família em BH

Junia Oliveira - Estado de Minas
Publicação: 12/09/2010
Eles estão entregues à própria sorte e nem mesmo com o atendimento à saúde garantido pela Constituição podem contar no dia a dia com os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Diariamente, moradores de diversos bairros de Belo Horizonte convivem com a falta de médicos no único lugar que lhes é acessível: o posto de saúde mais próximo de casa. Os centros mantêm 539 equipes do Programa Saúde da Família (PSF) e em 41 delas não há o profissional-chave dessa cadeia. Resta ao paciente encontrar algum alívio no atendimento restrito dado por enfermeiros, técnicos e agentes comunitários ou voltar para casa sem solução.
A cena se repete em diversos centros de saúde e a população sofre com a certeza de que, a qualquer momento, a equipe na qual é cadastrada pode ficar desfalcada. Em alguns lugares, quem está a postos se desdobra para diminuir o transtorno e os médicos de apoio (clínico, pediatra e ginecologista) recebem os pacientes da atenção primária – o que pode culminar em até um dia inteiro na fila de espera. Em outros casos, as equipes da família que estão completas se reorganizam para dar o suporte à população.
Estudo da Estação de Pesquisa em Sinais de Mercado em Saúde, do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que um conjunto de fatores explica a escassez de trabalhadores nessa área. Desde 2001, o grupo acompanha equipes de saúde da família (ESF) no estado. De acordo com o sociólogo e pesquisador Lucas Wan Der Maas, o tempo médio de permanência de profissionais tem aumentado em todas as ocupações do programa, exceto na medicina.
Dados de 2010 mostram que, enquanto 1,6% dos municípios tiveram agentes comunitários no cargo por até um ano, o percentual dispara quando se trata de médicos: em 21,9% das cidades, eles permaneceram por, no máximo, 12 meses. Em 7,1% dos lugares analisados, enfermeiros ficaram por esse mesmo período; 10,5% não seguraram dentistas e 3,4% perderam técnicos em enfermagem. “Os municípios têm problemas em adotar a relação de trabalho, seja estatutário, seja pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por dificuldade de fixação do profissional que não vai querer fazer carreira em local que não o interessa. E são vários os fatores de não atratividade, a começar pelo salário”, afirma Wan Der Maas.
As investigações do Nescon mostram ainda que, entre as regiões do país, a maior dificuldade de fixação ocorre no Sudeste. “Por ter uma rede maior de serviços em saúde em regiões metropolitanas e áreas mais desenvolvidas, os médicos têm facilidade para migrar. Nas menos desenvolvidas, muitas cidades têm o médico da família como única opção”, acrescenta o sociólogo.
Mas, na capital mineira, nem mesmo os salários são garantia de permanência. O vencimento de quem atua nessa área varia de R$ 7.192 a R$ 8.992, para 40 horas semanais. Os especialistas que dão apoio à atenção primária recebem entre R$ 3.081 e R$ 3.981, para 20 horas semanais. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que os vencimentos variam de acordo com a área em que trabalham, a carga horária, o setor em que está inserido e o tempo no cargo. Os aumentos também podem ocorrer por causa dos quinquênios e do abono de estímulo à fixação, que varia de A, B, C a D, baseado em critérios como localização, acessibilidade, segurança, grau de vulnerabilidade da população em relação à saúde e dificuldade de estabilização de equipe na unidade.
Rotatividade

A dificuldade de fixar médicos do PSF não é problema exclusivo de Belo Horizonte e está presente nos outros 33 municípios da região metropolitana. O Estado de Minas mostrou na edição de 22 de agosto o “leilão” promovido pelas cidades para segurar especialistas e plantonistas da urgência e emergência. Quem paga mais leva vantagem, mas, mesmo assim, não tem garantia de fidelidade, pois a qualquer momento a cidade vizinha pode oferecer o maior preço e laçar quem atende em outro lugar. No PSF, o cenário se repete.
Entre as cidades que oferecem os maiores salários estão Taquaraçu de Minas (R$ 11,5 mil), Ibirité (R$ 8.834), Mateus Leme (R$ 8.250), Contagem, Florestal e Nova União (R$ 8 mil, cada), Lagoa Santa (R$ 7.719,81), Sarzedo e Brumadinho (R$ 7,5 mil, cada) e Capim Branco (R$ 7 mil). Mas os salários atrativos não são sinônimo de quadro completo. A distância, o acesso e a infraestrutura nem sempre agradam quem prefere ficar o mais perto possível da capital. A rotatividade é agravada ainda pelo fato de a maioria dos candidatos – quando aparecem – serem recém-formados, de olho na prova de residência. Depois de seis anos de faculdade, muitos optam por ganhar dinheiro antes de encarar mais alguns anos de aprendizado.
_minas,i=179366/FALTAM+MEDICOS+EM+41+EQUIPES+DO+PROGRAMA
+SAUDE+DA+FAMILIA+EM+BH.shtml

quinta-feira, setembro 16, 2010

Alô redação!Resposta dos "doutores" da SMS PBH

RESPOSTA
Em resposta à carta do leitor Denilson Luiz Coelho, publicada nesta coluna no dia 14/9, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), lamenta a perda da família e esclarece que o paciente Edmilson Coelho foi prontamente atendido no Centro de Saúde Santa Maria e não houve negligência no atendimento. A causa da morte será determinada pelo Instituto Médico Legal (IML). Sobre o atendimento, a Comissão de Óbitos da SMSA está investigando a forma como ele foi prestado. Qualquer medida adicional será tomada depois da conclusão das investigações.Gerência de Integração e Imagem Institucional - Prefeitura de Belo Horizonte

Fonte:
http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdCanal=1&IdEdicao=1148 Data: 16/09/2010

Agradecimento

Em nome de minha família, em especial de meu pai Maurilio José Coelho e minha mãe Maria Geralda Pereira Coelho, quero agradecer a cobertura do Super sobre a morte, ou melhor, assassinato de meu irmão, Edmilson Coelho, no Posto de "Saúde" do bairro Santa Maria. O mais lamentável nessa situação é que este local que foi projetado e construído para salvar vidas foi palco de dor e morte para nós. Também algo triste que observamos é que este posto alcançou as melhorias que tem hoje graças ao empenho e dedicação de meu pai para trazer investimentos da prefeitura para cá através do Orçamento Participativo. Entendemos que a Secretária Municipal de Saúde está omissa neste caso uma vez que vimos como os profissionais que ali trabalham não estão preparados para lidar com situações simples e isso acarretou a morte de um homem forte de apenas 42 anos de idade. Observamos um preciosismo da equipe médica, que não acatou o pedido de meus pais para a retirada de meu irmão daquele local, dizendo que "eles estavam resolvendo os problemas". Será que outra família viverá a mesma situação que a nossa? Temos a instrução por parte dos responsáveis pela saúde pública de procurar primeiramente os postos de saúde dos bairros para os primeiros atendimentos dos casos simples. Agora será que teremos que mudar essa ordem e procurar os grandes hospitais para este primeiro atendimento uma vez que nos postos homem trabalhador esta morrendo a míngua? Nós, sim, estamos denunciando porque não queremos que mais uma vez o povo simples venha a sofrer por negligência daqueles que se dizem doutores.

Paciente morre em fila de posto de saúde em BH

Um homem de 54 anos morreu na noite de ontem na fila da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Barreiro, em Belo Horizonte. O paciente era portador de seqüelas de um acidente vascular cerebral e esperava atendimento quando se sentiu mal.
Os funcionários do posto de saúde informaram que o homem se queixava apenas de dor na perna enquanto estava na fila e, por isso, não foi atendido de imediato. Quando o paciente chegou ao posto acompanhado de familiares, outras dez pessoas esperavam atendimento. A causa da morte ainda não foi identificada.
A gerência da UPA informou que o homem havia sofrido o acidente vascular cerebral há dois anos e, desde então, sofria várias seqüelas. Segundo os familiares, ele estava com duas pernas e um braço paralisados e passava a maior parte do tempo em uma cama.

Redação Terra

Moradores de Nova Lima denunciam falha na saúde pública

Publicação: 21/07/2010
Moradores do Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, estão indignados com a falta de pediatras e de outras especialidades médicas nos hospitais e postos de saúde. Os usuários do sistema reclamam da falta de ambulâncias para transportar pacientes até hospitais da capital e, ainda, da demora na implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A dona de casa Nelma Gomes Lopes, de 50 anos, mora há 15 no Bairro Jardim Canadá. Na manhã de segunda-feira, ela procurou o serviço de pronto-atendimento na policlínica e, também, por médicos do Programa Saúde da Família (PSF) nas unidades básicas de saúde. A moradora contou que precisava tratar uma febre alta da neta de 5 anos, mas não foi atendida. Segundo ela, não havia pediatras.
Nelma disse à reportagem que ela seus vizinhos já reclamaram na Secretaria Municipal de Saúde e até registraram boletim de ocorrência da polícia, mas que nada adiantou. “Quando falamos que somos do Jardim Canadá cria-se uma resistência. Não temos Samu e o ônibus não passa o dia todo. A prefeitura pede para termos paciência que o serviço será normalizado, mas essa situação existe há muito tempo. Os médicos não cumprem o horário de trabalho. Marcam a consulta e depois ligam, na última hora, desmarcando”, declarou.
Contratação
O secretário municipal de Saúde, Márcio Barbosa, reconheceu que existe um déficit de profissionais de saúde, porque, conforme ele, muitos vão para outras cidades em busca de melhores salários. No entanto, afirmou que a evasão deve diminuir a partir do mês que vem com a contratação de novos pediatras por meio de um concurso público já realizado. Um pediatra de Nova Lima recebe hoje cerca de R$ 2.607. Os médicos da saúde da família que hoje recebem R$ 7.062 passarão a receber R$ 8.500.
O secretário disse ainda que a cidade está construindo mais um anexo do PSF e firmando um convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte para a implantação do Samu. O convênio está, segundo ele, em fase de assinatura. A cidade possui apenas quatro ambulâncias em atividade e uma de reserva, desprovidas dos equipamentos necessários para uma população de mais de 75 mil habitantes.
“Contratar pediatras é muito difícil porque faltam profissionais no mercado. Mas o prazo legal para a entrada de recursos contra o resultado do concurso acaba este mês. Se tudo correr bem, em meados de agosto já estaremos convocando os novos médicos. Agora, acreditamos que conseguiremos manter os médicos na cidade”, disse.

Fonte:
http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/07/21/noticia_minas,i=169927/index.shtml

quarta-feira, setembro 15, 2010

Moradores de MG sofrem com atendimento médico precário

A população de Baldim (MG) sofre com o atendimento médico insuficiente. O prédio projetado para ser o único hospital da cidade funciona como posto de saúde. Há problemas para a manutenção em dia e faltam recursos para oferecer serviços básicos, como a radiografia.
“Se o médico tem uma dúvida e precisa saber se o paciente fraturou um dedo, ele tem que envia-lo para Sete Lagoas, porque aqui não tem raio-x”, diz o secretário de Saúde do município, Luis Eduardo Rodrigues. A única ambulância do hospital leva pacientes de Baldim para Belo Horizonte e outros municípios.
De acordo com o secretário de estado da Saúde, Marcus Pestana, a hipótese de um novo hospital no município está descartada. “É impossível uma cidade de 10 mil habitantes sustentar e garantir o corpo clínico, a densidade tecnológica adequada e a qualidade do acesso (ao hospital).” Ainda segundo a Secretaria de Saúde, os investimentos destinados à região vão para dois hospitais de Sete Lagoas. A cidade é responsável por atender toda a microrregião. Por meio de um programa de qualidade e fortalecimento dos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais, foram repassados em 2008 R$ 1,15 milhão. A orientação é que, em casos graves, os pacientes recebam atendimento na capital. Com a falta de um hospital em Baldim, a maioria dos partos é feita fora da cidade. Entretanto, quando não há tempo ou recursos suficientes para viajar, as mulheres de Baldim recorrem a uma parteira, cujo ofício já dura quase 70 anos. Os partos são feitos com instrumentos básicos, em um quarto simples, com cama de madeira. Segundo a parteira Alaíde Alves, em casos de complicações, o único recurso é a fé.


Data: 03/03/09 - 08h02 - Atualizado em 03/03/09

terça-feira, setembro 14, 2010

Casos de derrames sobem 11,7% em Belo Horizonte

Publicado por Tamires Serra em 28/05/2009
O número de internações de pessoas vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença popularmente conhecida por derrame, aumentou 11,7% em Belo Horizonte no ano passado em relação a 2007. A hipertensão é uma das principais causas da doença.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a taxa de internação em 2007 era de 16 pontos passou para 18.5 para cada grupo de 10 mil habitantes de pessoas com 40 anos de idade ou mais.

Em números absolutos a quantidade de pessoas hospitalizadas vítimas de derrame passou de 1.432, em 2007, para 1.592 no ano passado. O número de mortes passou neste período de 1.119 para 1.123.

Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência estimada de hipertensão no Brasil atualmente é de 35% da população acima de 40 anos. Isso representa um total de 17 milhões de portadores da doença, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Cerca de 75% dessas pessoas recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) para receber atendimento na Atenção Básica.

A Secretaria Municipal de Saúde ainda não sabe explicar as causas do aumento de internações e não considera os números preocupantes. O derrame matou no ano passado 1.119 pessoas e em 2007 1.123.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Paulo Roberto Venâncio de Carvalho, atribui o aumento de internações à falta de comparecimento do idoso nas unidades de saúde de Belo Horizonte, onde eram entregues os medicamentos e eram dadas orientações de como tratar a hipertensão.

“O idoso recebia orientações nas unidades de saúde de como ele poderia reduzir o uso dos medicamentos para controlar a pressão arterial. Algumas das dicas é fazer caminhadas e melhorar os hábitos alimentares, o que ajuda a combater a hipertensão.

O Conselho Municipal de Saúde informou que enviou denúncia ao Conselho Nacional de Saúde fazendo alerta sobre os riscos da distribuição de remédios nas casas dos idosos pelas farmácias particulares. “O conselho é contra a rede privada cadastrar idoso para entregar remédio em casa.

Pode haver um incentivo ao uso indiscriminado de remédios, o que também pode causar morte”, alertou Paulo Venâncio.

A Secretaria Municipal de Saúde ainda não tem o balanço de pessoas internadas com AVC. Uma das vítimas das doença é a salgadeira Ângela Maria Mota, 50 anos, internada desde terça-feira no Hospital Felício Rocho.
Ela disse que também enfrenta dificuldades de encontrar medicamento no posto de saúde do Bairro Vera Cruz para controlar a pressão arterial. “Eu senti dor nas costas, pescoço e peito. “Quase perdi os movimentos, mas agora estou mais aliviada com a melhora”, diz.

A salgadeira Ana Paula Mota Valentim, 32 anos, sobrinha de Ângela Maria, denuncia que na sexta-feira passada no Centro de Saúde do Bairro Vera Cruz, e não encontrou Enalapril, Atenolol, Hidrion e Losartan, usados para controlar a hipertensão. “Estou com muito medo de sofrer um derrame.

Não tenho dinheiro para comprar remédio para controlar a pressão e vou ter que esperar até a semana que vem”, denunciou.

Mesmo sabendo que poderia encontrar o Atenalol por R$ 0,85 (cada comprimido) na farmácia popular, Ana Paula afirma que não comprou o medicamento por falta de dinheiro para adquirir os outros que ela precisa, entre eles o Losartan, que custa R$ 96 na farmácia popular.

O neurologista Luiz Cláudio Ferreira Romanelli explica que o tipo mais comum de AVC é o isquêmico, provocado por problemas de circulação o sangue ou entupimento das artérias, problemas que podem ser agravados pela hipertensão.
Esse tipo da doença representa 70% dos casos de AVC. Os outros 30% são do tipo hemorrágico, com rompimento da artéria, causado pela hipertensão.

“O AVC é uma doença com mais sequelas no paciente e o índice de mortalidade é maior que as doenças do coração”, constatou o neurologista. Ele afirma que as pessoas hipertensas devem fazer o controle diário da pressão arterial, devem fazer atividades físicas e usar os medicamentos de acordo com orientação médica.

A coordenadora do Programa de Hipertensão Arterial da Secretaria de Saúde, a médica Janaína Guimarães de Araújo, afirma que não recebeu nenhum comunicado sobre falta de remédios nos postos de saúde. Alega ainda que o índice de internação é considerado estável, mesmo com o aumento.

Mal silencioso

Os riscos e as causas da hipertensão

O que é hipertensão arterial

É quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é muito forte, ficando o valor igual ou maior que 140/90 mmHg ou 14 por 9

Quem tem mais risco de ficar hipertenso
- Quem consome mais bebida alcoólica- Pessoas que têm hipertenso na família- Excesso de peso- Uso de sal na alimentação- Diabéticos- Quem não tem uma alimentação saudável- Pessoas da raça negra

Como tratar a hipertensão

- Evite ficar parado. Caminhe mais, suba escadas em vez de usar o elevador- Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas- Tente levar os problemas do dia a dia de maneira mais tranquila- Mantenha o peso saudável- Procure o profissional de saúde e peça orientação quanto à sua alimentação. Compareça às consultas regularmente- Não abandone o tratamento, tome a medicação conforme a orientação médica- Tenha uma alimentação saudável- Diminua o sal da comida

Doenças provocadas pela hipertensão

_ derrames
_ doenças do coração (principalmente o infarto)
_ paralisação dos rins
_ lesões nas artérias
_ alterações na visão
Fonte: http://bhol.com.br/casos-de-derrames-sobem-117-em-belo-horizonte

segunda-feira, setembro 13, 2010

Faltam médicos nos postos de Belo Horizonte

Enquanto a Prefeitura de Belo Horizonte anunciava nesta terça-feira (31) a implantação integral do programa Posso Ajudar? Amigos da Saúde, um velho problema ainda afligia a população nos postos de saúde: a falta de médicos. Logo na entrada do Centro de Saúde Marco Antônio de Menezes, no Bairro Sagrada Família, Região Leste, um cartaz alertava para o atendimento restrito aos casos prioritários, considerados “agudos”, pois um médico estava de férias. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), o déficit atual é de 60 profissionais nos centros de saúde.
Com dores causadas por um ferimento inflamado, o motorista Elcler Goes de Oliveira, 26 anos, precisou sair da unidade de saúde do Sagrada Família e buscar ajuda médica em outro local, em uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do Bairro Esplanada, também na Região Leste. “É sempre assim, os médicos entram de férias e não há substitutos”, reclamou.
A aposentada Elza Seabra Pinto, 85 anos, que realizou recentemente uma cirurgia em um dos pés, sentia dores no local, pois os pontos estavam inflamados. Com dificuldades de locomoção, ela também não conseguiu atendimento. “Sinto muita dor e não consigo ficar em pé. Desde a última segunda-feira, tenho tentado agendar uma consulta, mas não há médicos”, reclamou a aposentada.
Ainda nesta terça-feira, no mesmo centro de saúde do Sagrada Família, uma publicitária de 51 anos, que preferiu não se identificar, reclamou do péssimo atendimento. Segundo ela, quando procurou ajuda médica, há cerca de um mês, foi encaminhada a fazer um exame de mamografia.
Porém, a demora foi tamanha que ela resolveu procurar um laboratório particular. A publicitária tentou agendar outro tipo de exame, uma ultrassonografia, mas de novo não conseguiu. “Nenhum atendente do posto soube explicar como proceder para marcar o exame, sem falar da falta de médicos no local, que é constante”, assinala a mulher.
Já no Centro da Saúde Campo Alegre, no Bairro Planalto, Região Norte, a reclamação é com o afastamento por motivos de saúde de uma médica, que nunca é substituída. Uma aposentada de 68 anos, que também pediu para não ser identificada, não consegue marcar consulta. “Uma empregada minha, que está com problemas nos seios, tenta há mais de quatro meses uma consulta, mas nada”, disse a aposentada.
O secretário de Saúde, Marcelo Teixeira, reconhece a falta de médicos e garante que a prefeitura trabalha para resolver o problema. Segundo ele, das 536 equipes de saúde da família, que contam atualmente com 1.300 médicos, em apenas 25 há carência de profissionais, ante 50 no ano passado. De acordo com Teixeira, o déficit de médicos era de cerca de 10% no ano passado. O índice, informa, caiu para 5,4% neste ano.
Programa conta com adesão de 725 jovens
O programa Posso Ajudar? Amigos da saúde está disponível nos 147 centros de saúde da capital, em oito unidades de pronto-atendimento (Upas) e seis unidades de referência secundária. Com o apoio voluntário de 725 estudantes da área da saúde, o programa tenta melhorar o acolhimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS-BH), além de proporcionar mudanças na organização dessas unidades, otimização do fluxo, melhorando a comunicação e reduzindo os conflitos.
Fernando Zuba - Repórter - 31/08/2010
Fonte:
www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/faltam-medicos-nos-postos-de-belo-horizonte-1.165963

domingo, setembro 12, 2010

Bebê toma vacina vencida em posto

Um bebê de dois meses tomou a primeira dose da vacina contra rotavírus na última terça-feira (20), em Brasília, e passou mal. O medicamento estava vencido há um mês.

Ao perceber o vencimento, a mãe voltou ao posto de saúde, mas não recebeu nenhuma informação sobre o que fazer. O médico plantonista alertou que a vacina vencida somente perde o efeito, mas não coloca em risco a saúde da criança.

A Secretaria de Saúde disse que abriu sindicância para apurar o ocorrido e afirmou que o bebê receberá acompanhamento médico e outra dose da vacina.

Fonte:
http://noticias.r7.com/videos/bebe-toma-vacina-vencida-em-posto-de-saude-de-brasilia-e-passa-mal/idmedia/7d4d747ab76e53e94798a2b80e693929.html

sábado, setembro 11, 2010

Mulher morre sem assistência em posto de saúde de Fortaleza

Qui, 15 de Abril de 2010
Escrito por Administrator NATHÁLIA LOBO E LINA MOSCOSO - Diário do Nordeste.

Indignação e desespero: uma verdadeira multidão de usuários cobra da coordenadora do posto de saúde.

A aposentada Rita Lopes Feitosa, de 67 anos, morreu, ontem pela manhã, dentro do Centro de Saúde da Família Vicentina Campos, no Parque Dois Irmãos. Ela havia chegado cedo ao local para vacinar a filha contra o vírus H1N1, mas, por volta das 7h30, passou mal e caiu do banco de onde estava sentada.
Naquele momento, o posto de saúde estava superlotado e não havia médico no local. Apenas duas auxiliares de enfermagem e um vigia estavam na unidade. Segundo a enfermeira Socorro Veras, as auxiliares de enfermagem prestaram o primeiro atendimento à aposentada. "Elas foram orientadas por um médico, por telefone, sobre que tipo de primeiros socorros deveriam prestar àquela paciente".

Revolta

Mesmo assim, Rita faleceu e foi colocada dentro de uma sala, ao lado da unidade de vacinação. Lá, o corpo permaneceu durante várias horas, cercado por familiares. Do lado de fora, a revolta dos usuários do posto de saúde era cada vez maior. A doméstica Roselena Oliveira de Sousa, que frequenta o local há pelo menos dez anos, reclamou muito do atendimento.
"É péssimo, os funcionários nos recebem mal e são ignorantes com a população. Minha filha está com uma ferida no útero e há dias pego sol e chuva desde a madrugada para tentar pegar uma senha. Infelizmente, não tenho opção. Aqui é o local mais próximo de casa e não temos condição de ir para outro lugar mais distante", lamentou a empregada doméstica.
Ana Raquel Valente Alves, que aguardava atendimento, também criticou. "Este posto recebe gente do Parque Dois Irmãos, do Itaperi, da Rosalina e de outros bairros da Capital. Todo dia está lotado. Precisamos de mais atenção aqui".
O atendimento na unidade é ruim, segundo os pacientes, que relataram também casos de maus-tratos. Eles reclamaram igualmente da superlotação diária. São apenas 20 senhas para cerca de 300 pessoas que procuram atendimento diariamente.
De acordo com os pacientes, os funcionários costumam chegar tarde para atender à população. "Os agentes de saúde chegam 9h30, a coordenadora do posto, só às 10 horas. Fica difícil até ter a quem reclamar", denunciou Roselena.
"As responsáveis pelo posto só vêm trabalhar no dia e na hora que querem. Taí, essa senhora morreu, e até agora não chegou ninguém. Cadê a coordenadora para tomar uma providencia?", questionou a dona-de-casa Rosa Oliveira.
Maria Neuda de Lima também não deixou por menos. "Está com uns cinco ou seis meses que minha filha está numa fila de espera. Estou aqui desde as 7 horas, e ninguém diz o que eu devo fazer, só ´espere e espere´. A gente, por acaso, vai viver o resto da vida esperando"?

Insegurança

A direção do posto alegou que o atendimento só começa uma hora mais tarde por causa da falta de segurança vivida na área. Em razão dos constantes assaltos e do sequestro que aconteceu dentro no posto, a coordenação pediu apoio à Guarda Municipal. Além disso, entrou em acordo com a Secretaria Executiva Regional (SER) VI para que os profissionais de saúde só começassem a trabalhar às 8h, no mesmo horário do guarda que trabalha no posto.
A coordenadora do posto, Creuza Abreu, afirmou que os funcionários - inclusive os quatro médicos daquele posto - costumam iniciar o expediente às 7h30, mas admitiu que não havia médico no local para prestar socorro à aposentada.
Policiais também estiveram no posto de saúde. "Vamos aguardar o resultado do exame cadavérico para saber realmente o que provocou a morte da aposentada. O caso será investigado", disse o inspetor da Polícia Civil, Valdenir de Sousa.

CRÍTICA

Roselena Oliveira de SousaEmpregada doméstica"O atendimento aqui é péssimo. Os funcionários nos recebem mal e são muito ignorantes"

AVALIAÇÃO
Comissões criticam gestão pública e falta de recursos
Para o presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador Machadinho Neto (DEM), a saúde pública em Fortaleza vai mal. "O problema não está nos postos, mas na administração pública", disse ele. O vereador afirmou que é necessária uma revisão das ações na área pela gestão municipal. "Inclusive, vamos criar uma Comissão Parlamentar de Saúde para fiscalizar, avaliar e controlar a atuação do Município".
Segundo Machadinho Neto, a falta de assistência básica leva à ausência de atendimentos secundário e terciário. "Cerca de 85% dos pacientes não seriam transferidos se a atenção básica funcionasse", ressaltou. Para ele, essas transferências acabam superlotando os hospitais com casos que não deveriam ser atendidos nessas unidades.
O vereador avaliou que o Governo Federal tem investido menos do que deveria na saúde pública. "Vamos gastar menos dinheiro com o SUS (Sistema Único de Saúde) em 2010 do que gastamos em 2009". Machadinho Neto disse acreditar que é preciso uma reforma na saúde para que o investimento saia da colaboração entre municípios, estados e a União. "Os municípios têm a gestão plena da saúde, mas não o dinheiro".
Conforme o presidente da Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Antônio Granja, a saúde pública carece de muito mais atenção e investimentos. "Falta atenção no atendimento primário, o que acaba refletindo nas estruturas secundária e terciária. A rigor, temos boas unidades hospitalares em Fortaleza, mas elas são obrigadas a prestar atendimento a casos fora do perfil delas".
O deputado acredita que o Município de Fortaleza não possa ser culpado, nesse caso, pela condição precária da atenção primária porque dispõe de poucos recursos. Antônio Granja sugere que haja uma maior pressão da bancada federal do Ceará na Câmara a fim de enviar mais recursos para serem investidos em saúde pública aqui.
Fonte:http://www.feminismo.org.br

sexta-feira, setembro 10, 2010

Mau atendimento nos postos

O mau atendimento à população mogiana nos postos de saúde municipais parece estar sendo uma regra e não exceção. De todos os cantos da Cidade, conforme se pode ler em nossa seção de Cartas ou no caderno de Cidades, brotam denúncias de pessoas que foram tomar a vacina contra o vírus H1N1, causador da Gripe A, e não foram bem recepcionadas nas unidades. Demora de uma hora e meia para receber a dose, desenvolvimento de regras próprias que contrariam as normas do Ministério da Saúde (como a criação de um sistema de senhas) e falta de educação e cortesia de servidores públicos são as principais reclamações dos usuários. Perguntamos: o que está ocorrendo?
Tentaremos explicar o porquê de nosso desconforto diante de tanta notícia negativa. Não nos parece sensato que a população, em atendimento a uma convocação feita pelas próprias autoridades sanitárias, seja penalizada ao buscar a imunização contra um vírus que, como ficou demonstrado no ano passado, pode levar à morte. Pelos relatos que nos chegam ou então recolhemos em algumas das principais unidades de saúde da Cidade, parece-nos que houve alguma falha entre o chamamento à vacinação, feito por praticamente todos os veículos de comunicação do Brasil, O Diário incluído, e a estruturação do oferecimento das doses pelo Município. Os postos aparentam não estar preparados para dar conta de tanta demanda.
A situação soa como uma piada de mau gosto. Jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão conclamam milhares de pessoas para comparecerem aos postos de saúde para tomar a vacina que as imunizará contra um vírus perigoso e, ao cumprir a convocação, deparam-se com mau atendimento. Algo deve estar ocorrendo. A demora na fila denuncia de forma inequívoca que faltam profissionais em número suficiente para dar conta da demanda. Como a lentidão acaba criando estresse e insatisfação, algumas vezes verbalizadas, cria-se um clima nevrálgico que redunda em descortesia e indelicadeza ao público. Impossível tolerar este tipo de relação em pleno Século 21, pelo que deixamos consignado o nosso repúdio.
Gostaríamos, ainda, de cobrar uma postura mais rigorosa das autoridades sanitárias municipais para que investiguem e apurem os responsáveis pelo mau atendimento ao cidadão. Não é possível que as pessoas sejam tratadas com total falta de respeito ao procurar um serviço público para o qual foram convocadas pelo próprio Ministério da Saúde. Defendemos a identificação destes profissionais – que, temos absoluta certeza, são a exceção à regra de cordialidade existente no sistema – e a sua respectiva punição. Se não são preparadas e não têm condições de fazer o trabalho com cordialidade, que sejam afastadas de suas funções imediatamente, a bem do serviço público.
Fonte:
http://www.odiariodemogi.inf.br/ Data:31/mar/2010

quinta-feira, setembro 09, 2010

Cláudia denuncia: Posto de saúde de Mongaguá está em condicões precárias

É inconcebível que ainda hoje em 2010, dentro do Estado de São Paulo, precisamente à Av, São Paulo, 826 em Mongaguá, ainda tenhamos postos de saúde operando em condições precárias…Nem chego ao ponto de falar de situações precárias de higiene ou medicamentos, falo de algo mais primário….é de ter um médico para atender os pacientes..
São mais de 4 horas na fila com meu sobrinho semi inconsciente aguardando “alguém”que nunca chega…POR INCRÍVEL QUE POSSA PARECER NÃO HÁ MÉDICO PARA ATENDER NESTE POSTO DE SAÚDE COM DEZENAS DE PESSOAS ENFERMAS E SEM A MÍNIMA PREVISÃO DE QUANDO O MÉDICO VAI CHEGAR…ninguém sabe informar nada e nem dar uma previsão…
Peço que chequem este caso e me ajudem nesta denúncia…como eu, mais pessoas podem perder seus entes queridos…
Claudia Nassar
Fonte:http://blogs.jovempan.uol.com.br

quarta-feira, setembro 08, 2010

Como funcionam os Postos de Sáude PARTE 2

Quaisquer problemas mais graves são imediatamente encaminhados para um especialista, no Hospital Municipal. As futuras mamães também podem agora fazer o acompanhamento de seu período de gestação. Enquanto as mamães acompanham o crescimento sadio de seus filhos, desde a mais tenra idade, ainda o vê tomando as primeiras vacinas.
O melhor de tudo isso é que estes atendimentos são feitos nos bairros onde os pacientes moram, evitando, desta forma contratempos e outros inconvenientes tão comuns a quem depende ou precisa dos serviços da Saúde Pública. É a prefeitura de Itaguaí que com recursos próprios descentralizou o atendimento da Saúde Municipal.
E não é só isso! Todas as unidades que foram inauguradas são dotadas de atendimento nas áreas de Odontologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia. Além de salas de repouso, masculina e feminina e infantil, dotadas com leito, de Vacina, de nebulização, de curativos, de Farmácia com mais de 100 itens de medicamentos nas prateleiras e de uma sala de pequeno porte para emergências. Além é claro, dos consultórios médicos para bem atender nas áreas de Clínica Geral, Ginecologia e Pediatria.
Fonte:jornalimpacto.inf.br

terça-feira, setembro 07, 2010

Como funcionam os Postos de Sáude PARTE 1

As modernas Unidades básicas de Saúde, como o próprio nome já diz, são responsáveis em cuidar da Saúde Básica, isto é, prevenindo muitos casos mais sérios que afetariam a Saúde da população.
Nos Postos, o cidadão comum pode realizar suas consultas, no Clínico Geral, sem atropelos. Quaisquer problemas mais graves são imediatamente encaminhados para um especialista, no Hospital Municipal. As modernas Unidades básicas de Saúde, como o próprio nome já diz, são responsáveis em cuidar da Saúde Básica, isto é, prevenindo muitos casos mais sérios que afetariam a Saúde da população. Nos Postos, o cidadão comum pode realizar suas consultas, no Clínico Geral, sem atropelos.
Fonte:jornalimpacto.inf.br

O que é Posto de Saúde?

No Brasil, uma unidade de atendimento de saúde, é onde encontram-se médicos, dentistas e especialistas da área prontos para atender à população de um bairro ou de uma determinada região. O atendimento deve ser gratuito e ser prioritário às pessoas em situações mais graves. Primeiramente o paciente deve ser levado a uma unidade de saúde e após exames pode ou não ser encaminhado para um hospital. Os investimentos são feitos pela prefeitura. A relação médico/dentista varia de acordo com o estado; por exemplo, no Paraná a relação é de um dentista para cada um médico.
Fonte:http://pt.wikipedia.org

segunda-feira, setembro 06, 2010

Homem morre esperando atendimento em posto de saúde

02 de Setembro de 2010 por Débora Ferreira

Família acusa posto de saúde de descaso com paciente

Um homem de 42 anos morreu dentro de um posto de saúde no bairro Santa Maria, região oeste de Belo Horizonte. De acordo com os familiares, Edmilson Coelho, foi ao posto pela manhã, com febre e dor de garganta, chegou a ser atendido e medicado, voltou para casa e começou a sentir as pernas dormentes, voltando para o posto.Em observação, segundo a família, ele passou a piorar e até o Samu foi chamado pelos parentes, mas o mecânico não resistiu. Segundo Maurílio José Coelho, pai de Edmilson houve negligência, descaso. A reportagem da Itatiaia foi ao local assim que recebeu a denúncia. A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde foi procurada para que o caso fosse esclarecido, mas ainda não enviou uma resposta.Acompanhe a matéria completa da repórter Edilene Lopes

Fonte:Rádio Itatiaia

domingo, setembro 05, 2010

Prefeitura investiga denúncia de negligência em Posto de saúde

Quinta-feira, 2 de setembro de 2010 .
Um homem de 42 anos morreu nesta quinta-feira depois de dar entrada e ser liberado em um Posto de Saúde no Bairro Santa Maria, região Noroeste de Belo Horizonte. A família do mecânico Edmilson Coelho acusa a unidade de negligência no atendimento.
A mãe da vítima, Maria Geralda Pereira Coelho, contou que foi com seu filho no posto de saúde na manhã dessa quarta-feira. Com dores no corpo e na garganta, Edmilson foi atendido e orientado a tomar um medicamento à base de Ibuprofreno. Em seguida, foi liberado. Após tomar o remédio Edmilson piorou e a mãe o conduziu de novo ao posto, onde, em observação, ele faleceu. Dona Maria Geralda ainda tentou socorrer o filho, chamando o Samu, mas quando a equipe chegou, ele já estava morto.
Edmilson Coelho será enterrado na tarde desta quinta-feira no Cemitério da Paz, região Noroeste de Belo Horizonte. A Gerência de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte ainda não se pronunciou sobre o caso.
Fonte:
http://www.band.com.br/minasgerais/conteudo.asp?ID=352393

Homem morre em posto de saúde

Familiares de um mecânico de 42 anos, que morreu durante atendimento no posto de saúde do bairro Santa Maria, Noroeste de Belo Horizonte, acusam os médicos da unidade de negligência. Sentindo dores pelo corpo, Edmílson Coelho procurou a unidade anteontem pela manhã, foi medicado e recebeu alta. À tarde, com falta de ar e dormência nas pernas, ele retornou ao posto. Mas, segundo familiares, apesar da gravidade, ele ficou em observação por mais de três horas, até morrer vítima de parada cardíaca.
Segundo a mãe do mecânico, a aposentada Maria Geralda, 74, o filho começou a passar mal depois de tomar um antiinflamatório receitado pelo médico. Como os sintomas pioraram, Edmílson foi levado novamente à unidade e colocado no balão de oxigênio. A família insistiu que o caso era grave e que ele precisava ser transferido. No entanto, os médicos o deixaram apenas em observação. O Samu, que chegou a ser acionado para fazer a transferência, só chegou depois da morte.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o paciente foi atendido da forma correta e que não houve negligência médica. Em 30 dias sai o exame com a causa da morte. (Thiago Lemos)

Fonte: http://www.otempo.com.br/ Data: 03/09/2010

Mecânico morre após reação alérgica a remédios em MG

O mecânico Edmilson Coelho, de 42 anos, morreu horas depois de sentir dores no corpo e na garganta na manha desta quinta-feira, em Belo Horizonte, na capital mineira. A família de Coelho suspeita do medicamento receitado pelo médico. De acordo com o relatório da médica que estava de plantão, o mecânico apresentou um quadro de apneia grave e teve parada cardíaca. O documento informa ainda que foram tomadas todas as medidas para tentar ressucitar o paciente. Os familiares de Coelho aguardam o exame de necropsia, que deve apontar as causas da morte do rapaz. O resultado deve sair em 30 dias. Geralmente, as pessoas que são mais sensíveis a antiinflamatórios, antibióticos e analgésicos só descobrem após o contato com a substância. Segundo o toxicologista Saulo Peconick Ventura, a alergia a medicamentos pode matar se a pessoa não for atendida rapidamente. Fonte: www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=100000342383 Data: Sexta-feira, 3 de setembro de 2010